Réu e refém
À Vênus
(minha musa inigualável)
Eu nunca sei
onde posso chegar,
Mas se tenho sua
mão junto à minha,
Então não há
por que temer.
Retiro todas
as pedras;
Espanto todos
os fantasmas;
Derrubo todas
as barreiras.
Eu nunca soube
onde era meu lugar,
Mas quando te
avistei na multidão
Meus pés
guiaram-me até você
E foi fácil
dizer o quanto precisava sentir
Seu abraço.
Então não há
por que temer.
Retiro todas
as pedras;
Espanto todos
os fantasmas;
Derrubo todas
as barreiras.
Tentar fugir de
quem se gosta é simples,
O complicado é
manter-se longe.
Aperta-se o
peito;
Contrai-se a
alma;
Aumenta-se o
desejo;
As imagens
parecem mais claras
E seu riso me
vem à mente sempre que digo “não”
Negar-te é
querer escapar da ilha para qual me exilei;
Querer-te é
força constante, frequente e incessante,
Que de mim faz
réu e refém, culpado e condenado a ti.
Penélope SS
24-8-14 14h:21
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