Não ganho meu pão com o que escrevo.
Preciso suar diariamente;
Pingar gota-a-gota
meu cansaço, para que me sacie a fome.
Não ganho meu pão com o que escrevo.
Para mim, a Literatura é como uma amante:
Visito-a furtivamente para distrair-me.
Depois, saciado, a deixo dormindo,
enquanto, sorrateiramente, volto a suar
diariamente.
Não ganho meu pão com o que escrevo.
A Literatura preenche minha alma;
Não minha barriga vazia.
Penélope SS
1-12-12
18h:35
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