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domingo, 7 de junho de 2020

Poema metafísico


Onde há o que se muito busca e há tempos
Remotos que os grãos não se movem na
Ampulheta estática, retrocedida pela física
Dos corpos; massas em movimentos

No pêndulo vital. Sobe e desce de almas
Na queda brusca da tarde profética, onde
As existências nada mais são que nada
Além de átomos finitos e acabados.

Augusto dos Anjos tinha razão quando
Nos representava como na verdade somos:
Carne; sangue; suor; bactérias; desejo que

Se inicia para no instante seguinte evaporar
Ao sabor da Natureza. Augusto, Augusto
Ai de nós que sofremos do mal de Procusto.

@adrianorocksilva
18-05-20 21h25min. 

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