Perdi-me;
e o fazê-lo
avistei toda amplitude
contida dentro
do que sou.
Então me
perder foi a melhor saída
possível
dentro do caos uterino
que devastava
minh’alma;
Tola risonha
que ao buscar
cada vez mais
se afasta;
Eu, uma
criação fantasiosa
cheia de
poeira estelar e aroma de Vênus,
vagando pelos
devaneios de Clarice
e todos os
outros desbravadores da alma.
Eu, uma
equilibrista nas palavras
de Pessoa e
Shakespeare,
sem equilíbrio
algum para discernir
entre o raiar
e o anoitecer.
Eu, nas
palavras do poeta,
uma Montanha
Alta
com medo de
olhar para baixo.
Perdi-me
dentro do recôndito
e lá casulo fiz.
AdrianoRockSilva
11-05-18 23h:57
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