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domingo, 8 de outubro de 2017

Alma de poeta não dorme

Alma de poeta não dorme


Meia-noite jaz e ainda me flui o labor poético.
Nesses dias tão caóticos, me resta deitar
prolongadamente durante a tarde,
ao passo que no breu noturno
é que surgirão os delírios poéticos;
tanto vagar a ludibriar as horas mais calmas dentro da noite.
Meia-noite jaz e de tanto buscar saída de mim,
minh’alma se fez independente,
ao passo de não mais obedecer aos meus comandos.

Deitar-me-ei

ao passo que o cantar do galo
avisa aos transeuntes que
é hora de laborar.


Penélope SS

1-10-17  00h:08

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