Alma
de poeta não dorme
Meia-noite
jaz e ainda me flui o labor poético.
Nesses
dias tão caóticos, me resta deitar
prolongadamente
durante a tarde,
ao
passo que no breu noturno
é
que surgirão os delírios poéticos;
tanto
vagar a ludibriar as horas mais calmas dentro da noite.
Meia-noite
jaz e de tanto buscar saída de mim,
minh’alma
se fez independente,
ao
passo de não mais obedecer aos meus comandos.
Deitar-me-ei
ao
passo que o cantar do galo
avisa
aos transeuntes que
é
hora de laborar.
Penélope
SS
1-10-17 00h:08
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