Poeta
sentado
Entre
amores e flores, segue
O
poeta com suas dores. Ergue
E
desmancha seus castelos.
São
e enfermo: elos de Otelo.
Entre
dias e noites; corredores
Intermináveis,
segue por açores
Continentais,
na busca infindável
Pelo
inefável sopro da musa. Instável
Equilíbrio
por entre as horas, longas
Por
demais, no ir e vir do pulsar; delongas
E
mais delongas. Entre tudo que se passa
Com
os demais, o poeta mira sempre na graça
Do
que não se toca; nos gestos mudos, e acha
Reais
os aplausos distantes ouvidos na praça.
Penélope
SS
14-6-17 00h:16
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