Onde deslizo
minhas mãos e faço soar
a doce melodia
das teclas é onde deixo minhas amarguras;
Aqui não é
mais o lugar que desejo estar.
Nesta sala;
neste banco; mirando o branco e preto,
me deixo escorregar
e ser levado a outra dimensão.
Onde me sentia
à vontade,
agora jaz uma
carga incalculável
de mim mesmo
que não suporto mais carregar.
Onde despejo
palavras
aparentemente
desconexas
é o mesmo lugar
onde, certamente
voltarei, a
fim de vomitar mais e mais de mim
que em mim
se remexe e me impõem sua libertação.
Onde? Onde?
Onde?
Onde será que
me perdi?
Onde será que
me deixei?
Onde será a
saída deste labirinto chamado eu?
Penélope SS
13-7-13 22h:45
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