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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Poesia morta


Atenção a ti que me lê com devoção;
É findo meu destino poético;
É morto e acabado meus rabiscos medíocres.

Atenção a ti que me segue;
Corte caminho, desvie sua atenção,
Pois a mim já me basta o que já fiz.

Atenção aos quatro cantos
Atenção aos leitores insaciáveis;
É morta minha poesia;
É morta minha musa;
É morta minha caneta;
É morta minha obra.

Bocage quis uma lápide grandiosa

Idiota:

Quem morre não tem voz.
Quem morre tem terra na face e lágrimas no féretro.

Penélope SS
12-2-13   14h:11

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